Universo & Saber
Este blog visa expor as mais recentes descobertas do conhecimento, da ciência, tecnologia, incluindo reflexões e pensamentos...
domingo, 8 de janeiro de 2017
Descoberto menor ser vivo da Terra
Limite da vida
Qual é o menor tamanho possível de um ser vivo?
Os cientistas debatem essa questão há décadas, já tendo elaborado teorias e feito cálculos para estimar qual a menor estrutura capaz de conter um nível de complexidade suficiente para sustentar a vida.
Mas todos foram pegos de calças curtas quando Birgit Luef e Jill Banfield usaram um microscópio de última geração para flagrar a menor bactéria conhecida - e, também, a menor forma de vida conhecida.
Ocorre que a nova bactéria é muito menor do que os cientistas imaginavam ser possível para um ser vivo.
Ela mede 0,009 micrômetro cúbico - um micrômetro equivale a um milésimo de milímetro.
São necessárias 150 delas para recobrir a bem conhecida bactéria Escherichia coli, e caberiam 150.000 dessas nanobactérias na ponta de um fio de cabelo humano.
É importante lembrar que a nova bactéria é o menor organismo a atender a todos os requisitos daquilo que os cientistas atualmente classificam como seres vivos. Afinal, os vírus são menores, mas não são classificados como "seres vivos autênticos".
Menor bactéria conhecida
A menor bactéria da Terra - a menor que se conhece até agora - foi encontrada em águas subterrâneas e os pesquisadores afirmam que ela deve ser bastante comum e só não foi achada antes porque a técnica usada para identificá-la - chamada tomografia crioeletrônica - só foi aperfeiçoada nos últimos anos.
"Essas bactérias ultrapequenas que acabamos de descrever são um exemplo de um subconjunto da vida microbiana da Terra sobre o qual nós não sabemos praticamente nada," disse o professor Jill Banfield.
Segundo ele, agora será necessário descobrir como essas bactérias vivem, do que se alimentam e como se encadeiam com o restante da vida no planeta.
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=menor-ser-vivo&id=10417
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Déjà vu – o que são e porque acontecem?
Quase todo mundo já teve um. Aquela sensação de já ter visto aquilo antes, de já ter passado por aqui. Mas o que é o Déjà vu? O que a Ciência diz sobre? O que os espíritas falam sobre o tema? Acompanhe o post Déjà vu – O que é e as inúmeras teorias que envolvem o assunto e conheça tudo sobre o assunto:
Déjà vu é um termo francês que literalmente significa “já visto” e tem diversas variações, incluindo déjà vecu, já experimentado; déjà senti, já pensado; e déjà visite, já visitado. O cientista francês Emile Boirac, um dos primeiros a estudar esse estranho fenômeno, deu esses nomes ao assunto em 1876.
Déjà vu é um termo francês que literalmente significa “já visto” e tem diversas variações, incluindo déjà vecu, já experimentado; déjà senti, já pensado; e déjà visite, já visitado. O cientista francês Emile Boirac, um dos primeiros a estudar esse estranho fenômeno, deu esses nomes ao assunto em 1876.
Há muitas referências ao déjà vu que não são o déjà vu verdadeiro. Os pesquisadores têm suas próprias definições, mas geralmente o déjà vu é descrito como a sensação de se ter visto ou experimentado alguma coisa, que se sabe que não aconteceu. A utilização errada mais comum do termo parece ser com as experiências precognitivas, aquelas experiências onde alguém tem a sensação de que sabe exatamente o vai acontecer em seguida e a situação acontece. Uma distinção importante é que o déjà vu é experimentado durante um evento, não antes dele. As experiências precognitivas (se é que são reais) mostram situações que vão acontecer no futuro, não situações que você já passou. Contudo, uma teoria sobre o déjà vu lida com sonhos precognitivos que nos dão uma “sensação de déjà vu” depois.
Alucinações causadas por enfermidades ou drogas trazem um aumento de sensibilidade e são confundidas com déjà vu. Falsas memórias produzidas pela esquizofrenia podem também ser confundidas com déjà vu. Diferentemente dos verdadeiros déjà vu, que duram normalmente de 10 a 30 segundos, essas memórias falsas podem durar muito mais tempo.
Definição
Definir os tipos de déjà vu é algo muito incerto. Os estudiosos do assunto fazem suas próprias classificações e diferenciações, cada uma ligada a uma teoria específica sobre o que causa o déjà vu. Alan Brown, professor de psicologia da South Methodist University (SMU) e autor de “The Déjà vu Experience: Essays in Cognitive Psychology” têm três categorias para o déjà vu. Ele acredita que o déjà vu seja causado por disfunções biológicas (epilepsia, por exemplo),familiaridade implícita e percepção dividida. Em 1983, Dr. Vernon Neppe, diretor do Pacific Neuropsychiatric Institute, em Seattle, propôs quatro subcategorias de déjà vu, incluindo epilético, paranormal subjetivo, esquizofrênico e associativo.
Olhando amplamente para as pesquisas e fontes disponíveis, podemos colocar as experiências de déjà vu em duas categorias, para então ver as distinções mais sutis que os pesquisadores colocaram nelas.
• Déjà vu associativo
O tipo mais comum de déjà vu experimentado por pessoas normais e saudáveis é de natureza associativa. Você vê, ouve, cheira ou experimenta algo que desperta uma sensação que você associa com algo já vivenciado antes. Muitos pesquisadores acham que esse tipo de déjà vu é uma experiência baseada na memória e assumem que os centros de memória do cérebro são os responsáveis por ele.
• Déjà vu biológico
Há também uma alta ocorrência de déjà vu entre pessoas com epilepsia do lobo temporal. Um pouco antes de ter um ataque, elas experimentam uma forte sensação de déjà vu. Isso tem dado aos pesquisadores mais confiabilidade para estudar o déjà vu e eles têm sido capazes de identificar as áreas do cérebro onde esses tipos de sinais de déjà vu se originam. Contudo, alguns pesquisadores dizem que esse tipo de déjà vu é distintamente diferente do déjà vu comum. A pessoa que o experimenta pode acreditar que já passou exatamente por aquela situação, ao invés de ter apenas uma breve sensação do fato.
O déjà vu ocorre com alguma previsibilidade em distúrbios psiquiátricos importantes como a ansiedade, depressão, distúrbios dissociativos e esquizofrenia.
Alucinações causadas por enfermidades ou drogas trazem um aumento de sensibilidade e são confundidas com déjà vu. Falsas memórias produzidas pela esquizofrenia podem também ser confundidas com déjà vu. Diferentemente dos verdadeiros déjà vu, que duram normalmente de 10 a 30 segundos, essas memórias falsas podem durar muito mais tempo.
Definição
Definir os tipos de déjà vu é algo muito incerto. Os estudiosos do assunto fazem suas próprias classificações e diferenciações, cada uma ligada a uma teoria específica sobre o que causa o déjà vu. Alan Brown, professor de psicologia da South Methodist University (SMU) e autor de “The Déjà vu Experience: Essays in Cognitive Psychology” têm três categorias para o déjà vu. Ele acredita que o déjà vu seja causado por disfunções biológicas (epilepsia, por exemplo),familiaridade implícita e percepção dividida. Em 1983, Dr. Vernon Neppe, diretor do Pacific Neuropsychiatric Institute, em Seattle, propôs quatro subcategorias de déjà vu, incluindo epilético, paranormal subjetivo, esquizofrênico e associativo.
Olhando amplamente para as pesquisas e fontes disponíveis, podemos colocar as experiências de déjà vu em duas categorias, para então ver as distinções mais sutis que os pesquisadores colocaram nelas.
• Déjà vu associativo
O tipo mais comum de déjà vu experimentado por pessoas normais e saudáveis é de natureza associativa. Você vê, ouve, cheira ou experimenta algo que desperta uma sensação que você associa com algo já vivenciado antes. Muitos pesquisadores acham que esse tipo de déjà vu é uma experiência baseada na memória e assumem que os centros de memória do cérebro são os responsáveis por ele.
• Déjà vu biológico
Há também uma alta ocorrência de déjà vu entre pessoas com epilepsia do lobo temporal. Um pouco antes de ter um ataque, elas experimentam uma forte sensação de déjà vu. Isso tem dado aos pesquisadores mais confiabilidade para estudar o déjà vu e eles têm sido capazes de identificar as áreas do cérebro onde esses tipos de sinais de déjà vu se originam. Contudo, alguns pesquisadores dizem que esse tipo de déjà vu é distintamente diferente do déjà vu comum. A pessoa que o experimenta pode acreditar que já passou exatamente por aquela situação, ao invés de ter apenas uma breve sensação do fato.
O déjà vu ocorre com alguma previsibilidade em distúrbios psiquiátricos importantes como a ansiedade, depressão, distúrbios dissociativos e esquizofrenia.
Estudo do déjà vu
O déjà vu é extremamente difícil de se estudar porque ocorre rapidamente, sem aviso e apenas em certas pessoas, além de não apresentar manifestações ou sintomas externos que não da pessoa dizendo: “ei, déjà vu!”. Por isso, há poucas pesquisas confiáveis e nenhuma explicação definitiva. Os dados para os estudos de déjà vu dependem de descrições pessoais e lembranças. Há dois séculos as pessoas têm apresentado razões por que experimentamos déjà vu. Desde filósofos e psicólogos até especialistas paranormais, cada um tem sua própria teoria.
Ao longo dos anos, muitos cientistas ignoraram o déjà vu completamente devido à sua freqüente associação com experiências de vidas passadas, PES e abduções alienígenas. Essas associações deixaram o estudo do déjà vu um pouco estigmatizado. Recentemente, os pesquisadores deixaram de lado algumas dessas associações e começaram a colocar a tecnologia de imagens cerebrais a seu serviço. Colocando o estudo do déjà vu dentro do estudo da memória, eles esperam descobrir mais sobre como as memórias são formadas, armazenadas e recuperadas.
Eles já determinaram que o lobo temporal médio está envolvido na nossa memória consciente. Dentro do lobo temporal médio há o giro parahipocampal, o rinencéfalo e a amígdala. John D.E. Gabrieli, da Stanford University, descobriu em 1997 que o hipocampo nos possibilita recordar os eventos conscientemente. Ele também descobriu que o giro parahipocampal nos possibilita determinar o que é familiar e o que não é (e isso sem acessar uma memória específica para o fato).
Enquanto cerca de 60% das pessoas dizem que já tiveram déjà vu, as ocorrências são mais altas em pessoas entre 15 e 25 anos de idade. A idade superior varia entre os pesquisadores, mas a maioria concorda que as experiências de déjà vu diminuem com a idade. Há também relatos de maior ocorrência entre aqueles com renda mais alta, que viajam mais e com alto nível educacional. A imaginação ativa e a habilidade de recordar sonhos também têm sido algo comum entre pessoas que relatam experiências de déjà vu.
Alguns pesquisadores também relataram que quanto mais cansada ou estressada está a pessoa, maior a probabilidade de experimentar um déjà vu. Outros pesquisadores, contudo, descobriram exatamente o oposto. Eles relataram que quanto mais descansado e relaxado você está, maior a probabilidade de ter um déjà vu. Obviamente, ainda não se chegou a um acordo sobre muitas situações relacionadas ao déjà vu.
Uma descoberta relatada é que a pessoa que tem a mente mais aberta ou é politicamente mais liberal, tem maior possibilidade de experimentar um déjà vu. Contudo, isso também significa que quanto mais mente-aberta você é, mais provavelmente você falará de alguma coisa que possa ser encarada como “estranha”, por exemplo, o déjà vu.
O déjà vu é extremamente difícil de se estudar porque ocorre rapidamente, sem aviso e apenas em certas pessoas, além de não apresentar manifestações ou sintomas externos que não da pessoa dizendo: “ei, déjà vu!”. Por isso, há poucas pesquisas confiáveis e nenhuma explicação definitiva. Os dados para os estudos de déjà vu dependem de descrições pessoais e lembranças. Há dois séculos as pessoas têm apresentado razões por que experimentamos déjà vu. Desde filósofos e psicólogos até especialistas paranormais, cada um tem sua própria teoria.
Ao longo dos anos, muitos cientistas ignoraram o déjà vu completamente devido à sua freqüente associação com experiências de vidas passadas, PES e abduções alienígenas. Essas associações deixaram o estudo do déjà vu um pouco estigmatizado. Recentemente, os pesquisadores deixaram de lado algumas dessas associações e começaram a colocar a tecnologia de imagens cerebrais a seu serviço. Colocando o estudo do déjà vu dentro do estudo da memória, eles esperam descobrir mais sobre como as memórias são formadas, armazenadas e recuperadas.
Eles já determinaram que o lobo temporal médio está envolvido na nossa memória consciente. Dentro do lobo temporal médio há o giro parahipocampal, o rinencéfalo e a amígdala. John D.E. Gabrieli, da Stanford University, descobriu em 1997 que o hipocampo nos possibilita recordar os eventos conscientemente. Ele também descobriu que o giro parahipocampal nos possibilita determinar o que é familiar e o que não é (e isso sem acessar uma memória específica para o fato).
Enquanto cerca de 60% das pessoas dizem que já tiveram déjà vu, as ocorrências são mais altas em pessoas entre 15 e 25 anos de idade. A idade superior varia entre os pesquisadores, mas a maioria concorda que as experiências de déjà vu diminuem com a idade. Há também relatos de maior ocorrência entre aqueles com renda mais alta, que viajam mais e com alto nível educacional. A imaginação ativa e a habilidade de recordar sonhos também têm sido algo comum entre pessoas que relatam experiências de déjà vu.
Alguns pesquisadores também relataram que quanto mais cansada ou estressada está a pessoa, maior a probabilidade de experimentar um déjà vu. Outros pesquisadores, contudo, descobriram exatamente o oposto. Eles relataram que quanto mais descansado e relaxado você está, maior a probabilidade de ter um déjà vu. Obviamente, ainda não se chegou a um acordo sobre muitas situações relacionadas ao déjà vu.
Uma descoberta relatada é que a pessoa que tem a mente mais aberta ou é politicamente mais liberal, tem maior possibilidade de experimentar um déjà vu. Contudo, isso também significa que quanto mais mente-aberta você é, mais provavelmente você falará de alguma coisa que possa ser encarada como “estranha”, por exemplo, o déjà vu.
EXPLICAÇÕES:
PRINCIPAIS TEORIAS CIENTÍFICAS:
As teorias científicas são aquelas que têm embasamento científico, sendo seus fundamentos elaborados por métodos científicos ou através de outras teorias aceitas pela Ciência anteriormente. No caso do Deja Vu nada é concreto mesmo porque o evento é difícil de estudar porque ocorre rapidamente, sem aviso e apenas em certas pessoas, além de não apresentar manifestações ou sintomas externos, como dito anteriormente. Então construir pesquisas nessa área que seja confiável é muito difícil. As principais apresentadas são:
PRINCIPAIS TEORIAS CIENTÍFICAS:
As teorias científicas são aquelas que têm embasamento científico, sendo seus fundamentos elaborados por métodos científicos ou através de outras teorias aceitas pela Ciência anteriormente. No caso do Deja Vu nada é concreto mesmo porque o evento é difícil de estudar porque ocorre rapidamente, sem aviso e apenas em certas pessoas, além de não apresentar manifestações ou sintomas externos, como dito anteriormente. Então construir pesquisas nessa área que seja confiável é muito difícil. As principais apresentadas são:
Teoria dos Desejos Reprimidos
Sigmund Freud teorizou que essas experiências resultavam de desejos reprimidos ou memórias relacionadas com um evento estressante que as pessoas não queriam mais admitir como memória regular. Os cientistas usaram essa teoria, chamada de paramnesia, para explicar o déjà vu durante boa parte do século XX. Nenhuma pesquisa foi feita em relação a teoria defendida. Tudo se baseava no “achismo”. Logo essa teoria não pode se manter frente a evolução do rigor cientifico, embora muitos psicólogos até hoje a defendem. O déjà vu pode ser uma questão de dividirmos nossa atenção, como quando falamos no celular
Sigmund Freud teorizou que essas experiências resultavam de desejos reprimidos ou memórias relacionadas com um evento estressante que as pessoas não queriam mais admitir como memória regular. Os cientistas usaram essa teoria, chamada de paramnesia, para explicar o déjà vu durante boa parte do século XX. Nenhuma pesquisa foi feita em relação a teoria defendida. Tudo se baseava no “achismo”. Logo essa teoria não pode se manter frente a evolução do rigor cientifico, embora muitos psicólogos até hoje a defendem. O déjà vu pode ser uma questão de dividirmos nossa atenção, como quando falamos no celular
Atenção dividida (teoria do telefone celular)
Dr. Alan Brown vem tentando recriar um processo que ele acha ser similar ao déjà vu. Em estudos na Duke University e SMU, ele e a colega Elizabeth Marsh testaram a idéia da sugestão subliminar. Eles mostraram fotografias de vários locais a um grupo de estudantes, planejando perguntar a eles quais locais eram familiares. Antes de mostrar aos estudantes algumas das fotografias, eles projetaram instantaneamente as fotos na tela a velocidades subliminares (cerca de 10 a 20 milisegundos), tempo suficiente para o cérebro registrar a foto mas não suficiente para o aluno percebê-la conscientemente. Nessas experiências, as imagens que tinham sido mostradas subliminarmente foram apontadas como sendo familiares em uma proporção muito maior do que as que não tinham sido mostradas, embora os estudantes que realmente estiveram naqueles locais tenham sido tirados do estudo. Larry Jacoby e Kevin Whitehouse, da Universidade de Washington, fizeram estudos similares usando listas de palavras e tiveram resultados parecidos.
Com base nessa idéia, Alan Brown propôs o que ele chamou de teoria dotelefone celular (ou atenção dividida). Isso significa que, quando estamos distraídos com alguma outra coisa, captamos subliminarmente o que está ao nosso redor mas não registramos de modo consciente. Então, quando somos capazes de nos concentrar no que estamos fazendo, esses ambientes periféricos dão a sensação de já serem familiares para nós, mesmo quando não deveriam ser.
Com isso em mente, é lógico entender como podemos andar por uma casa pela primeira vez, talvez ao conversar com o dono da casa e ter um déjà vu. Poderia funcionar mais ou menos assim: antes de realmente olharmos para o local, nosso cérebro já o processou visualmente e/ou através do odor ou som, de modo que, quando realmente olhamos para ele temos a sensação de que já estivemos lá antes.
Dr. Alan Brown vem tentando recriar um processo que ele acha ser similar ao déjà vu. Em estudos na Duke University e SMU, ele e a colega Elizabeth Marsh testaram a idéia da sugestão subliminar. Eles mostraram fotografias de vários locais a um grupo de estudantes, planejando perguntar a eles quais locais eram familiares. Antes de mostrar aos estudantes algumas das fotografias, eles projetaram instantaneamente as fotos na tela a velocidades subliminares (cerca de 10 a 20 milisegundos), tempo suficiente para o cérebro registrar a foto mas não suficiente para o aluno percebê-la conscientemente. Nessas experiências, as imagens que tinham sido mostradas subliminarmente foram apontadas como sendo familiares em uma proporção muito maior do que as que não tinham sido mostradas, embora os estudantes que realmente estiveram naqueles locais tenham sido tirados do estudo. Larry Jacoby e Kevin Whitehouse, da Universidade de Washington, fizeram estudos similares usando listas de palavras e tiveram resultados parecidos.
Com base nessa idéia, Alan Brown propôs o que ele chamou de teoria dotelefone celular (ou atenção dividida). Isso significa que, quando estamos distraídos com alguma outra coisa, captamos subliminarmente o que está ao nosso redor mas não registramos de modo consciente. Então, quando somos capazes de nos concentrar no que estamos fazendo, esses ambientes periféricos dão a sensação de já serem familiares para nós, mesmo quando não deveriam ser.
Com isso em mente, é lógico entender como podemos andar por uma casa pela primeira vez, talvez ao conversar com o dono da casa e ter um déjà vu. Poderia funcionar mais ou menos assim: antes de realmente olharmos para o local, nosso cérebro já o processou visualmente e/ou através do odor ou som, de modo que, quando realmente olhamos para ele temos a sensação de que já estivemos lá antes.
A teoria do holograma
O psiquiatra holandês Hermon Sno propôs a idéia de que as memórias são como hologramas, significando que você pode recriar a imagem tridimensional inteira a partir de qualquer fragmento do todo. Contudo, quanto menor o fragmento, mais confuso o quadro final. O déjà vu, segundo ele, acontece quando algum detalhe do ambiente onde estamos no momento (uma vista, som, odor, etc.) é similar a algum resquício de memória do nosso passado e o cérebro recria uma cena inteira a partir desse fragmento.
Outros pesquisadores também concordam que um pequeno fragmento de familiaridade pode estar semeado, criando a sensação de déjà vu. Por exemplo, você sai para dar uma volta com um amigo em um carro antigo ano 1964 e tem uma forte sensação de déjà vu, mas não chega a lembrar (ou nem mesmo está ciente do fato) que seu avô tinha o mesmo tipo de carro, e você está lembrando de quando andou nesse carro quando era bem pequeno. O cheiro, a aparência e a textura do assento ou do painel podem trazer de volta memórias que você nem sabia que existiam.
O psiquiatra holandês Hermon Sno propôs a idéia de que as memórias são como hologramas, significando que você pode recriar a imagem tridimensional inteira a partir de qualquer fragmento do todo. Contudo, quanto menor o fragmento, mais confuso o quadro final. O déjà vu, segundo ele, acontece quando algum detalhe do ambiente onde estamos no momento (uma vista, som, odor, etc.) é similar a algum resquício de memória do nosso passado e o cérebro recria uma cena inteira a partir desse fragmento.
Outros pesquisadores também concordam que um pequeno fragmento de familiaridade pode estar semeado, criando a sensação de déjà vu. Por exemplo, você sai para dar uma volta com um amigo em um carro antigo ano 1964 e tem uma forte sensação de déjà vu, mas não chega a lembrar (ou nem mesmo está ciente do fato) que seu avô tinha o mesmo tipo de carro, e você está lembrando de quando andou nesse carro quando era bem pequeno. O cheiro, a aparência e a textura do assento ou do painel podem trazer de volta memórias que você nem sabia que existiam.
Processamento duplo (ou visão atrasada)
Outra teoria baseia-se no modo como nosso cérebro processa as informações novas e como ele as armazena em memórias de longo e curto prazo. Robert Efron testou uma idéia no Veterans Hospital de Boston, em 1963, que se mantém como uma teoria válida atualmente. Ele propôs que uma resposta neurológica atrasada causa o déjà vu. Como a informação entra nos centros de processamento do cérebro através de mais de uma via, é possível que ocasionalmente essa mistura de informações não ocorra em total sincronia.
Efron descobriu que o lobo temporal do hemisfério esquerdo do cérebro é responsável por classificar as informações que chegam. Ele descobriu também que o lobo temporal recebe duplicadas essas informações, que chegam com um leve atraso (de milissegundos) entre elas: a primeira vem diretamente e a outra passa primeiro pelo hemisfério direito do cérebro. Se essa segunda transmissão tem um atraso um pouco maior, o cérebro pode classificar de modo errado essa parte da informação e fazer seu registro como sendo uma memória passada, porque ela já foi processada. Isso poderia explicar o súbito senso de familiaridade.
Outra teoria baseia-se no modo como nosso cérebro processa as informações novas e como ele as armazena em memórias de longo e curto prazo. Robert Efron testou uma idéia no Veterans Hospital de Boston, em 1963, que se mantém como uma teoria válida atualmente. Ele propôs que uma resposta neurológica atrasada causa o déjà vu. Como a informação entra nos centros de processamento do cérebro através de mais de uma via, é possível que ocasionalmente essa mistura de informações não ocorra em total sincronia.
Efron descobriu que o lobo temporal do hemisfério esquerdo do cérebro é responsável por classificar as informações que chegam. Ele descobriu também que o lobo temporal recebe duplicadas essas informações, que chegam com um leve atraso (de milissegundos) entre elas: a primeira vem diretamente e a outra passa primeiro pelo hemisfério direito do cérebro. Se essa segunda transmissão tem um atraso um pouco maior, o cérebro pode classificar de modo errado essa parte da informação e fazer seu registro como sendo uma memória passada, porque ela já foi processada. Isso poderia explicar o súbito senso de familiaridade.
“Memórias” de outras fontes
Essa teoria propõe que temos muitas memórias armazenadas que vem de diferentes aspectos da nossa vida, incluindo não apenas nossas próprias experiências mas também filmes e quadros que vimos, assim como livros que lemos. Podemos ter memórias muito fortes de fatos sobre os quais lemos ou vimos sem que realmente os tenhamos experimentado, e com o tempo essas memórias podem ser empurradas para o fundo da nossa mente. Quando vemos ou experimentamos algo muito similar a uma dessas memórias, podemos experimentar uma sensação de déjà vu.
Por exemplo, quando era criança você pode ter visto um filme com uma cena em um restaurante ou ponto turístico famoso. Então, quando você já adulto visita o mesmo local, sem lembrar-se do filme, o local parece ser muito familiar.
Essa teoria propõe que temos muitas memórias armazenadas que vem de diferentes aspectos da nossa vida, incluindo não apenas nossas próprias experiências mas também filmes e quadros que vimos, assim como livros que lemos. Podemos ter memórias muito fortes de fatos sobre os quais lemos ou vimos sem que realmente os tenhamos experimentado, e com o tempo essas memórias podem ser empurradas para o fundo da nossa mente. Quando vemos ou experimentamos algo muito similar a uma dessas memórias, podemos experimentar uma sensação de déjà vu.
Por exemplo, quando era criança você pode ter visto um filme com uma cena em um restaurante ou ponto turístico famoso. Então, quando você já adulto visita o mesmo local, sem lembrar-se do filme, o local parece ser muito familiar.
Sonhos precognitivos
Alguns pesquisadores, incluindo o cientista suíço Arthur Funkhouser, acreditam que os sonhos precognitivos são a fonte de muitas experiências de déjà vu. J.W. Dunne, um engenheiro da aeronáutica que projetava aviões na Segunda Guerra Mundial, conduziu estudos em 1939 usando estudantes da Universidade de Oxford. Seus estudos descobriram que 12,7% dos temas dos sonhos tinham similaridades com eventos futuros. Estudos recentes, incluindo um realizado por Nancy Sondow, em 1988, apresentaram resultados similares de 10%.
Esses pesquisadores também juntaram evidências de sonhos precognitivos às experiências de déjà vu que ocorreram em algum ponto a partir daquele dia até oito anos depois. Tem-se perguntado por que as experiências propriamente ditas são normalmente de acontecimentos cotidianos banais. Uma explicação de Funkhouser é que algo mais marcante tem maior probabilidade de ser lembrado, tornando menos provável uma experiência de déjà vu.
Embora o déjà vu venha sendo estudado como fenômeno por mais de 100 anos e os pesquisadores tenham proposto várias teorias sobre sua causa, não há uma explicação simples para o que ele significa ou por que acontece. Talvez, à medida que a tecnologia avança e aprendemos mais sobre o funcionamento do cérebro, também aprendamos mais sobre por que experimentamos esse estranho fenômeno.
Alguns pesquisadores, incluindo o cientista suíço Arthur Funkhouser, acreditam que os sonhos precognitivos são a fonte de muitas experiências de déjà vu. J.W. Dunne, um engenheiro da aeronáutica que projetava aviões na Segunda Guerra Mundial, conduziu estudos em 1939 usando estudantes da Universidade de Oxford. Seus estudos descobriram que 12,7% dos temas dos sonhos tinham similaridades com eventos futuros. Estudos recentes, incluindo um realizado por Nancy Sondow, em 1988, apresentaram resultados similares de 10%.
Esses pesquisadores também juntaram evidências de sonhos precognitivos às experiências de déjà vu que ocorreram em algum ponto a partir daquele dia até oito anos depois. Tem-se perguntado por que as experiências propriamente ditas são normalmente de acontecimentos cotidianos banais. Uma explicação de Funkhouser é que algo mais marcante tem maior probabilidade de ser lembrado, tornando menos provável uma experiência de déjà vu.
Embora o déjà vu venha sendo estudado como fenômeno por mais de 100 anos e os pesquisadores tenham proposto várias teorias sobre sua causa, não há uma explicação simples para o que ele significa ou por que acontece. Talvez, à medida que a tecnologia avança e aprendemos mais sobre o funcionamento do cérebro, também aprendamos mais sobre por que experimentamos esse estranho fenômeno.
TEORIAS ALTERNATIVAS
Teorias alternativas são aquelas que utilizam “ciências” alternativas para explicar determinado fato, como a Parapsicologia e o Espiritismo. Veja algumas explicações dadas pelo outro lado da moeda:
Teorias alternativas são aquelas que utilizam “ciências” alternativas para explicar determinado fato, como a Parapsicologia e o Espiritismo. Veja algumas explicações dadas pelo outro lado da moeda:
Inicio de premonição
Alguns parapsicólogos dizem que todos os seres humanos tem o poder de prever o futuro. Mas é um processo difícil de aprender, tão difícil que pode demorar mais de 50 anos treinando técnicas e debulhando livros de Parapsicologia. E mesmo assim, não existe a certeza que você consiga? Logo, quem vai ser louco de arriscar? As pessoas que relatam que conseguem dominar esse fenômeno paranormal, geralmente nascem com o dom desenvolvido, segundo estudiosos do tema. E aí que se encaixa o deja vu. Esse “dom” por alguma razão não especifica, hora ou outra se manifesta e sua consciência avança no tempo.
Alguns parapsicólogos dizem que todos os seres humanos tem o poder de prever o futuro. Mas é um processo difícil de aprender, tão difícil que pode demorar mais de 50 anos treinando técnicas e debulhando livros de Parapsicologia. E mesmo assim, não existe a certeza que você consiga? Logo, quem vai ser louco de arriscar? As pessoas que relatam que conseguem dominar esse fenômeno paranormal, geralmente nascem com o dom desenvolvido, segundo estudiosos do tema. E aí que se encaixa o deja vu. Esse “dom” por alguma razão não especifica, hora ou outra se manifesta e sua consciência avança no tempo.
Reencarnação e sonhos
Nas teorias que associam o déjà vu a sonhos ou desdobramento do Espírito, onde o Espírito teria realmente vivido estes fatos, livre do corpo, surgiriam as lembranças de encarnações passadas, o que levaria à rememoração na encarnação presente. Algumas dessas teorias consideram o sono a libertação da alma diante as leis físicas. Assim, algumas coisas como o tempo não se comportaria como se comporta para nós enquanto estamos acordados. Livros de Parapsicologia descrevem que o espirito passa por diversas experiências durante o tempo que você dorme, pois o que significa, por exemplo, 8 horas , sem o comportamento natural do tempo, poderia ser anos. O Espirito vai para frente e para trás no tempo e também para outros lugares e dimensões e quando você acorda é tanta informação para ser assimilada que o cérebro interpreta da maneira que se adeque melhor ao funcionamento do organismo. Por isso, a reação são sempre sonhos confusos aonde você está em um lugar um hora e em um momento posterior você já se teleportou para outro.
Nas teorias que associam o déjà vu a sonhos ou desdobramento do Espírito, onde o Espírito teria realmente vivido estes fatos, livre do corpo, surgiriam as lembranças de encarnações passadas, o que levaria à rememoração na encarnação presente. Algumas dessas teorias consideram o sono a libertação da alma diante as leis físicas. Assim, algumas coisas como o tempo não se comportaria como se comporta para nós enquanto estamos acordados. Livros de Parapsicologia descrevem que o espirito passa por diversas experiências durante o tempo que você dorme, pois o que significa, por exemplo, 8 horas , sem o comportamento natural do tempo, poderia ser anos. O Espirito vai para frente e para trás no tempo e também para outros lugares e dimensões e quando você acorda é tanta informação para ser assimilada que o cérebro interpreta da maneira que se adeque melhor ao funcionamento do organismo. Por isso, a reação são sempre sonhos confusos aonde você está em um lugar um hora e em um momento posterior você já se teleportou para outro.
A distorção do senso de tempo
A Parapsicologia considera a mente algo independente do cérebro. A consciência seria livre em certos momentos, como dito anteriormente, no estado do sono. Entretanto, durante o seu estado desperto, ela poderia se expandir e quando esse evento ocorre, você perde a noção do seu tempo real e dispara para um tempo alternativo, no caso indo para o futuro e retornando imediatamente para o passado trazendo consigo informações. Ao se deparar com dada situação, você percebe que já vivenciou aquilo. Tem vertentes que vão mais longe. Uma delas apoia-se na teoria que o comportamento do tempo não seja linear mas sim, teria comportamento de loops. Em um loop, em certo ponto do tempo, você deixa de avançar e passa a retornar ao passado, até chegar a um ponto critico onde o loop para de retornar ao passado e começa a avançar para o futuro novamente. Esse ponto é o inicio e também o fim do loop e quando se cruzam geraria o chamada deja vu. É importante deixar claro que essa teoria considera o tempo como parâmetro individual para cada individuo.
A Parapsicologia considera a mente algo independente do cérebro. A consciência seria livre em certos momentos, como dito anteriormente, no estado do sono. Entretanto, durante o seu estado desperto, ela poderia se expandir e quando esse evento ocorre, você perde a noção do seu tempo real e dispara para um tempo alternativo, no caso indo para o futuro e retornando imediatamente para o passado trazendo consigo informações. Ao se deparar com dada situação, você percebe que já vivenciou aquilo. Tem vertentes que vão mais longe. Uma delas apoia-se na teoria que o comportamento do tempo não seja linear mas sim, teria comportamento de loops. Em um loop, em certo ponto do tempo, você deixa de avançar e passa a retornar ao passado, até chegar a um ponto critico onde o loop para de retornar ao passado e começa a avançar para o futuro novamente. Esse ponto é o inicio e também o fim do loop e quando se cruzam geraria o chamada deja vu. É importante deixar claro que essa teoria considera o tempo como parâmetro individual para cada individuo.
TEORIAS MALUCAS
Teorias Malucas são como o nome diz, malucas. Partem apenas da imaginação de cada individuo para tentar explicar da forma mais bizarra possível um fenômeno. Pesquisei em alguns forúns e comunidade sobre o assunto e achei umas teorias bizarras mas mesmo assim interessantes sobre o assunto. Devemos lembrar que elas possuem fundamento partem apenas de conclusões que são feitas por observações.
Teorias Malucas são como o nome diz, malucas. Partem apenas da imaginação de cada individuo para tentar explicar da forma mais bizarra possível um fenômeno. Pesquisei em alguns forúns e comunidade sobre o assunto e achei umas teorias bizarras mas mesmo assim interessantes sobre o assunto. Devemos lembrar que elas possuem fundamento partem apenas de conclusões que são feitas por observações.
Forças fundamentais
Temos quatro forças elementares: gravidade, eletromagnetismo, força de interação forte e fraca. Em um forúm um tópico propôs que o Deja vu poderia ser o resultaria de uma outra força fundamental: o tempo. Por algum motivo, essa força estaria constantemente interagindo com tudo. No entanto, por algum motivo desconhecido, essa força enfraquece e acontece o deja vu, pois você não estaria mais preso a interação da força, livre para visualizar por milésimos de segundos o futuro próximo.
Temos quatro forças elementares: gravidade, eletromagnetismo, força de interação forte e fraca. Em um forúm um tópico propôs que o Deja vu poderia ser o resultaria de uma outra força fundamental: o tempo. Por algum motivo, essa força estaria constantemente interagindo com tudo. No entanto, por algum motivo desconhecido, essa força enfraquece e acontece o deja vu, pois você não estaria mais preso a interação da força, livre para visualizar por milésimos de segundos o futuro próximo.
Loading
Essa eu encontrei num fórum do Tíbia. Com certeza foi um gamer quem fez. A teoria diz o seguinte: você está jogando um game. Então você salva para guardar o seu progresso e continuar jogando. Mas, infelizmente você perde e resolve dar um loading para continuar do ponto onde salvou. Quando você faz isso, os dados do jogo entre o ponto do "salve" e a sua derrota não some automaticamente do computador. Elas permanecem por um pequeno período de tempo. Agora imaginem se a vida que conhecemos, fosse resultado de um jogo. A cada vez que o jogador desse um loading após uma derrota, retornaria para o ponto de salve e você, o personagem, lembraria por um breve momento que já teria passado por aquilo ali. Deja vu é o ponto de salve.
Essa eu encontrei num fórum do Tíbia. Com certeza foi um gamer quem fez. A teoria diz o seguinte: você está jogando um game. Então você salva para guardar o seu progresso e continuar jogando. Mas, infelizmente você perde e resolve dar um loading para continuar do ponto onde salvou. Quando você faz isso, os dados do jogo entre o ponto do "salve" e a sua derrota não some automaticamente do computador. Elas permanecem por um pequeno período de tempo. Agora imaginem se a vida que conhecemos, fosse resultado de um jogo. A cada vez que o jogador desse um loading após uma derrota, retornaria para o ponto de salve e você, o personagem, lembraria por um breve momento que já teria passado por aquilo ali. Deja vu é o ponto de salve.
Choque de Universos
Sabe aquela história do gato dentro da caixa vivo ou morto? Encontrei em uma comunidade um pessoal que alega que é o soma de dois universos. Segundo uma linha de raciocínio da Física Quântica que não bem aceita pela Ciência, nosso universo não seria uni e sim multi e se alteraria de forma diferente para cada um de nós e para suas escolhas. Um exemplo, quando você tem duas escolhas, sim e não, e você só pode escolher uma, dependendo do que você escolheu, sua vida toma um rumo. Contudo num multiverso isso é apenas o universo que você observa, na realidade, você escolhe ambas alternativas, sim e não, ao mesmo tempo mas observa as duas separamente. Quando duas vertentes, por exemplo, uma ramificação do universo que foi criado por sua escolha “sim” atinge um ponto comum com o seu universo onde sua escolha foi “não” retornaríamos a ter uma só ramificação e por consequência, o ponto de união seria o Deja vu.
Sabe aquela história do gato dentro da caixa vivo ou morto? Encontrei em uma comunidade um pessoal que alega que é o soma de dois universos. Segundo uma linha de raciocínio da Física Quântica que não bem aceita pela Ciência, nosso universo não seria uni e sim multi e se alteraria de forma diferente para cada um de nós e para suas escolhas. Um exemplo, quando você tem duas escolhas, sim e não, e você só pode escolher uma, dependendo do que você escolheu, sua vida toma um rumo. Contudo num multiverso isso é apenas o universo que você observa, na realidade, você escolhe ambas alternativas, sim e não, ao mesmo tempo mas observa as duas separamente. Quando duas vertentes, por exemplo, uma ramificação do universo que foi criado por sua escolha “sim” atinge um ponto comum com o seu universo onde sua escolha foi “não” retornaríamos a ter uma só ramificação e por consequência, o ponto de união seria o Deja vu.
Demônio
Como era de se esperar, em blogs religiosos as explicações para o fato são uma só: Possessão. Considerando que, quase todo mundo tem isso pelo menos uma vez nada vida, dá para fazer a conta de quantos demônios estão por aí. Ainda bem que a Inquisição acabou porque esse pensamento de colocar tudo que existe de anormal nas costas do Diabo é um tanto sem noção.
Como era de se esperar, em blogs religiosos as explicações para o fato são uma só: Possessão. Considerando que, quase todo mundo tem isso pelo menos uma vez nada vida, dá para fazer a conta de quantos demônios estão por aí. Ainda bem que a Inquisição acabou porque esse pensamento de colocar tudo que existe de anormal nas costas do Diabo é um tanto sem noção.
ET’s
Segundo uns internautas nada convencionais, o nosso mundo seria comandado por uma espécie de uma estrela distante, chamados de Reptilianos por terem semelhança a repteis. Esses seres dominam um alto grau de tecnologia, capaz de manipular a realidade. Nós, humanos, seriamos o resultado de seus experimentos. Entretanto, nem tudo saem como eles querem e eles são obrigados a mudarem a realidade. A pessoa que teve sua linha do tempo alterada sofre o deja vu, visto que nem sempre a tecnologia é capaz de apagar tudo o que foi vivenciado e esses resquícios seriam e ficariam guardados na memoria.
Segundo uns internautas nada convencionais, o nosso mundo seria comandado por uma espécie de uma estrela distante, chamados de Reptilianos por terem semelhança a repteis. Esses seres dominam um alto grau de tecnologia, capaz de manipular a realidade. Nós, humanos, seriamos o resultado de seus experimentos. Entretanto, nem tudo saem como eles querem e eles são obrigados a mudarem a realidade. A pessoa que teve sua linha do tempo alterada sofre o deja vu, visto que nem sempre a tecnologia é capaz de apagar tudo o que foi vivenciado e esses resquícios seriam e ficariam guardados na memoria.
Se o universo tem 14 bilhões de anos, porque vemos coisas a 32 bilhões de anos-luz?
Em 2003, um trabalho publicado no Physical Review Letters apontava que o raio do universo visível não poderia ser inferior a 46,5 bilhões de anos-luz. Em janeiro de 2011, o Hubble encontrou aquele que é considerado o mais distante objeto já observado, uma estrutura estelar chamada UDFj-39546284, cuja luz viajou por 13,2 bilhões de anos, e que deve estar a aproximados 31,7 bilhões de anos-luz de distância.
Se você acompanhou todos estes números, deve estar se perguntando “se a luz do UDFj-39546284 partiu dele há 13,2 bilhões de anos atrás, como é que este objeto pode estar a 31,7 bilhões de anos-luz de distância”? Os números não batem. Será que os astrofísicos realmente sabem o que é uma grandeza e o que significa um número ser maior que o outro?
Pode apostar que os astrofísicos sabem de tudo isto. Qual a explicação para esta divergência, então? Ocorre que o universo está em expansão. Se ele está em expansão, então quando a luz viajou por 13,2 bilhões de anos, o caminho que ela percorreu é diferente de 13,2 bilhões de anos-luz; é maior.
Você pode imaginar um trem saindo de uma estação, em direção a uma estação que se encontra a uma distância qualquer. Logo depois que o trem parte, a distância começa a sofrer expansão. A estação que ele partiu está mais longe do que a distância que o trem já percorreu, e a distância que o trem ainda tem que percorrer não está diminuindo tão rápido como deveria.
Da mesma forma que o nosso trem metafórico, quando a luz deixou o corpo em questão, a distância que a luz percorreu já é menor que a distância que a separa de sua origem. Da mesma forma, o espaço à frente também está em expansão, e a distância que o raio de luz terá de percorrer até atingir o Hubble vai ficando cada vez maior.
E não é só isto que está acontecendo. O espaço em que o próprio raio está também está em expansão. E o raio vai ficando cada vez mais esticado, o comprimento de onda vai ficando cada vez maior, e vai se alterando em direção aos comprimentos maiores de onda.
Quando ele chegar ao Hubble, os astrofísicos e astrônomos verão as marcas de uma viagem tremenda: de onde veio aquele raio de luz e a que distância se encontra o corpo luminoso que o emitiu, 13.200.000.000 anos atrás.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2016
Fim de Ano - Esse é o momento para pensar a sorte - Leandro Karnal
As 11 descobertas científicas mais importantes de 2016
Inteligência artificial, fósseis com bilhões de anos de idade, segredos históricos do câncer: conheça as pesquisas mais importantes do ano que passou.
11) O Ancestral Universal
Todos os seres vivos da terra têm um tataravô em comum e ele se chama Luca. É a sigla para Last Universal Common Ancestor, ou último ancestral comum universal. Pesquisadores da Universidade Heinrich Heine, na Alemanha, reuniram mais de 6 milhões de genes de micróbios para tentar entender como era a composição genética desse ser vivo, que teria existido há 4 bilhões de anos e a partir do qual todas as formas de vida que temos hoje teriam surgido.
Usando computadores para filtrar as bases de dados, os cientistas conseguiram chegar a 355 genes que provavelmente formavam o Luca – o que já indica que tipo de substâncias ele era capaz de produzir e em que ambiente viveu.
O perfil final mostra que Luca era um ser unicelular que não dependia de oxigênio, mas absorvia hidrogênio para sobreviver. A partir dessas características, os pesquisadores concluíram que o habitat dele necessariamente foi um ambiente rico em H2, CO2 e ferro, como as profundezas do oceano. E a descoberta não para por aí: ela é uma forte evidência de que a teoria de que a vida começou a partir de uma “sopa primordial de nutrientes” está incorreta.
10) Os fósseis mais antigos do mundo
Cientistas descobriram os fósseis mais velhos de que se tem notícia: são rochas de 3,7 bilhões de anos, encontradas no sudoeste da Groenlândia. Essas pedras idosas são chamadas de estromatólitos e parecem uma couve-flor, porque são cheias de camadas.
Essas camadas são criadas por cianobactérias, que formam colônias e começam a fixar quantidades cada vez maiores de sedimentos. Esse sedimento capturado reage com o carbonato de cálcio encontrado na água do mar – e assim vai formando pedras de limo, que vão se acumulando de pouquinho em pouquinho.
Os estromatólitos recebem o status de fósseis porque também são um registro da vida microbiana que foi necessária para formar essa estrutura. É exatamente por isso que essa descoberta é tão importante para a ciência: se temos estromatólitos há quase 3,7 bilhões de anos, sabemos que, com certeza, a essa altura as cianobactérias já estavam por aqui.
9) O quarto estado da água
A água não precisa estar em estado sólido, líquido ou gasoso, como aprendemos na escola. Basta ela se sentir pressionada o suficiente que surge uma quarta fase, que a física clássica não é capaz de explicar.
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos, observaram moléculas de água aprisionadas dentro de canais minúsculos em um mineral chamado berilo, que compõe as esmeraldas. Essa H2O é mantida em condições de extrema pressão, um baita aperto.
O que os cientistas encontraram foi o efeito túnel – um fenômeno que só é observado em nível quântico. Normalmente, os elétrons param de se mover quando não têm energia para transpor uma barreira à sua frente. É como pensar em uma bola que precisa de um chute forte o suficiente para subir uma montanha. Mas, no reino da física quântica, há situações em que vemos que essa bola, sem tomar uma bica, atravessa a montanha sem ganho de energia. Na verdade, no mundo quântico, essa bola chega a estar dos dois lados da montanha ao mesmo tempo. Ou dentro da montanha.
Foi esse futebol esquisito que os pesquisadores observaram com moléculas de H2O, só que elas são muito maiores que as partículas quânticas em que geralmente os cientistas encontram o efeito túnel – por isso o “novo” estado da água foi uma das mais estranhas descobertas do ano.
8) Câncer mais antigo da história
Encontramos o registro mais antigo de câncer de que se tem notícia, em uma caverna na África do Sul. A região é cheia de fósseis e registros dos nossos antepassados e, por isso, é conhecida como Berço da Humanidade.
Estudando o interior de um fóssil de pé humano de 1,7 milhão de anos usando análise 3D, arqueólogos notaram um crescimento estranho de tecido ósseo, que acabou se revelando um antiquíssimo osteosarcoma. A descoberta ajuda a mostrar que o câncer não é exclusividade da modernidade e que a predisposição para ele existe há milhares de anos. O tumor fossilizado ajuda a explicar porque temos tão poucos registros de câncer da Antiguidade para trás – a teoria é que esse fato se deve mais à baixa expectativa de vida do que a “estilos de vida saudáveis”, já que câncer geralmente atinge pessoas de 65 anos ou mais. Osteosarcoma é uma exceção – há 1,7 milhões de anos e atualmente – já que atinge especialmente a crianças e jovens adultos.
7) Vida humana tem limite máximo
De acordo com pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, existe um limite máximo para a vida humana – e nós praticamente já o alcançamos. O estudo deles analisou os supercentenários que morreram a cada ano, de 1968 a 2006. Até 1995, a idade da pessoa mais velha a morrer aumentava 0,15 todo ano – ou seja, estávamos vivendo quase 2 meses a mais. Em 1997, morreu Jeanne Calment, com 122 anos, a pessoa mais velha de que se tem registro. Foi justo nessa época que a idade máxima parou de crescer. Na verdade, ela chegou a cair mais de três meses ao ano.
“Temos 95% de certeza que o limite da vida humana fica entre 113 e 116 anos”, contou Brandon Milholland, um dos autores. “Esperamos ver alguém viver até os 125 – mas só uma vez a cada 10 mil anos”. Para expandir o limite da vida humana além desse limite, vai ser necessário um avanço biotecnológico muito maior do que vimos até hoje. “A maioria das intervenções médicas consertam uma coisa de cada vez. Mas, na velhice extrema, tudo está falhando. E isso a medicina atualmente não sabe resolver”.
6) Primeiro avião solar a dar a volta ao mundo
Este caso não é exatamente uma descoberta científica, mas é um marco no desenvolvimento de energias renováveis. O Solar Impulse 2 tornou-se o primeiro avião solar a dar uma volta completa na Terra.
A viagem começou em março de 2015, em Abu Dhabi. Seguiu na direção do Oriente, parando em vários países: Omã, Índia, Myanmar, China e Japão. A partir daí, surgiu o primeiro grande desafio: nunca antes um avião sem combustível havia atravessado um oceano. Deu tudo certo, mas foi um grande esforço para o equipamento, e as baterias foram danificadas pelo excesso de calor. Aí a equipe decidiu adiar a viagem até 2016 e só voltou a voar em 21 de abril deste ano, quando o avião finalmente saiu do Havaí e pousou na região do Vale do Silício.
Não foi fácil dar a volta ao mundo sem combustível. Para começar, o avião era bastante lento, e só alcançava uma velocidade máxima de 80 km/h, menor que a de um carro numa rodovia.
O feito abre espaço para mais pesquisas na área da aviação com energia solar. É isso que os pioneiros suíços estão querendo agora: estudar e melhorar cada vez mais essa forma de energia para, quem sabe num futuro próximo, substituir de vez os combustíveis fósseis – e poluentes – pela energia limpa.
5) Zika vírus e microcefalia
Pode parecer que faz muito tempo, mas no início de 2016 o zika vírus era um dos temas mais comentados – e assustadores – da ciência. Isso porque o final de 2015 viu surgir uma epidemia de bebês com microcefalia no Brasil. O surto de zika logo pareceu associado ao fenômeno dos recém-nascidos, mas comprovar a relação das duas doenças exigiu um esforço internacional enorme.
No fim, um grande estudo que uniu Brasil e EUA conseguiu confirmar que o vírus tinha uma grande impacto no cérebro de fetos, podendo levar à microcefalia. O estudo de sucesso rendeu à pesquisadora brasileira Turchi uma inclusão na lista dos melhores cientistas do ano da revista Nature, mas o medo do zika continuou solto entre os estrangeiros, que ficaram apreensivos durante as Olimpíadas – mesmo que o risco de levar uma bala perdida na Rio 2016 fosse maior do que o de contrair a doença.
4) Inteligência Artificial aprende a jogar Go
Um computador conseguiu superar os maiores campeões humanos do Go, jogo oriental mais complexo que o xadrez. Go parece simples, a princípio, mas tem mais possibilidade que o número de átomos no universo. Peças são colocadas sobre os pontos formados no tabuleiro, se você cerca uma ou mais pedras adversárias, elas se tornam suas. Nenhuma peça se mexe, apenas novas são adicionadas – mas o tabuleiro é enorme e as estratégias, quase infinitas.
O Google criou um computador capaz de superar uma pessoa mas, ao invés de ensiná-lo a seguir as regras, eles ensinaram a máquina a pensar. O jogador robótico, chamado de AlphaGo, tem um software que consegue interpretar padrões em um sistema que tenta simular o aprendizado humano.
O evento foi simbólico, porque o AlphaGo conseguiu simular o funcionamento da mente humana de forma inédita e, para completar, melhorava a cada partida. Suas habilidades não precisam se limitar só ao jogo – o que significa que poderemos ter robôs que “pensam como humanos” realizando todo tipo de função, de análise econômica à atendimento médico, em um futuro não tão distante.
3) Extinção das abelhas
Depois de anos desaparecendo misteriosamente, as abelhas foram parar, pela primeira vez, em uma lista de espécies de extinção, criada pelo Fish and Wildlife Service, o Ibama americano.
Das 25 mil espécies de abelha, sete estão perto de desaparecer, todas do gênero das abelhas de cara amarela. A situação não está crítica só nos EUA, onde 31% delas desapareceram em um ano, mas também na Europa (53% de queda) e no Brasil (quase 30%) – um sério problema para a agricultura, porque dois terços da nossa comida vêm direta ou indiretamente de vegetais que precisam de abelhas para se reproduzir.
Alguns cientistas acham que é a culpa é da poluição; outros apostam nos pesticidas. Existe, também, uma doença chamada Síndrome do Colapso da Colônia, na qual as abelhas simplesmente abandonam suas colmeias sem que nada de errado aconteça. Mas a síndrome ainda é um mistério, o que deixa os cientistas de mãos atadas.
2) Camada de ozônio se recupera bem
O buraco na camada de ozônio acima da Antártida está diminuindo e os aliviados cientistas afirmam que a “culpa” é nossa: o esforço mundial para diminuir a emissão de CFC (clorofluorcarbono) na atmosfera funcionou. Os esforços para banir os gases – que eram usados em geladeiras, desodorantes e sprays de cabelo, sem preocupação – apareceram nos anos 1970 e 1980. Em 1987, o Protocolo de Montreal, assinado por 46 países, selou o destino do CFC. Isso porque químicos britânicos descobriram que o cloro dos sprays reagia com o ozônio da atmosfera e dissipava a camada formada pelo gás que protege o planeta dos raios UV.
Quase 30 anos depois, os cientistas finalmente podem dizer que o acordo mundial funcionou. Uma equipe liderada por Susan Solomon, do MIT, observa a camada de ozônio que cobre a região da Antártida desde 2000. Nesse período, a pesquisadora afirma que o buraco diminuiu mais de 4 milhões de km² e que já existem sinais visíveis de recuperação.
1) Ondas Gravitacionais
Imagine que, em um belo dia de trabalho, você descobre uma prova incontestável de que Einstein estava certo. Tudo que você viu foi uma pequena distorção de um raio laser – mas ela confirma o que o pai da Teoria da Relatividade já tinha pensado há um século. O que você faria?
A escolha dos pesquisadores do LIGO (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) foi esperar o necessário para confirmar sem sombra de dúvidas que a descoberta era real. O observatório foi o primeiro a detectar provas da existência de Ondas Gravitacionais – que valeu, inclusive, dobradinha na Retrospectiva 2016 da Super: também foi a maior descoberta astronômica do ano.
A proposta de Albert Einstein, há 100 anos, era simples: a gravidade precisa ser uma força como todas as outras. Se o eletromagnetismo tem suas respectivas ondas eletromagnéticas – na forma de luz, rádio, da conexão de 3G que você está usando para ler esse texto – então a gravidade, que une sistemas e galáxias e mantém nossos corpos bem presos à superfície terrestre, precisaria emitir alguma espécie de onda também.
O problema é que ninguém encontrava sinal deste fenômeno. Suspeitava-se que grandes concentrações de massa se movimentando em alta velocidade resultariam em ondas gravitacionais, deformando a própria estrutura do espaço-tempo. Um cataclisma digno dessas condições era a colisão entre dois buracos negros.
Pois bem: o LIGO conseguiu identificar o rebuliço causado por uma trombada dessas, que ocorreu a 1 bilhão de anos-luz, e foi refletir na Terra em fevereiro deste ano. Dois buracos com massa equivalente a 35 e 30 sóis teriam dado origem a um buracão de 62 massas solares, liberando uma energia equivalente a 3 sóis – e um tsunami gravitacional.
A revelação exigiu cautela: em 2014, um observatório no Pólo Sul disse que tinha encontrado indícios das ondas sonhadas por Einstein e no fim, não conseguiu confirmar o feito. Para não chamar atenção à toa, o LIGO passou cinco meses analisando os dados dos seus detectores à laser (você pode entender como eles funcionam aqui) e guardando o segredo. Em junho, veio o anúncio de uma segunda detecção desse fenômeno, que pode nos ajudar a desvendar o Big Bang e um dos maiores mistérios do Universo: a matéria escura. Foi suficiente para cimentar a descoberta como a maior contribuição de 2016 para a ciência.
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
Neurocientistas explicam por que correr faz bem para o cérebro
Há poucos anos, cientistas acreditavam que nossos cérebros adquiriam uma certa quantidade de neurônios até a vida adulta, e então paravam de nascer novos. Mas estudos feitos com animais mostraram que os neurônios são produzidos pelo cérebrodurante toda a vida e apenas uma atividade, até agora, mostrou colaborar com esse desenvolvimento: os exercícios aeróbicos.
A outra novidade é que essas células nascem no hipocampo, região do cérebro associada à aprendizagem e memória, o que poderia explicar por que tantos estudos indicam relação entre exercícios e benefícios à memória.
“Se você está se exercitando a ponto de suar por cerca de 30 a 40 minutos, novas células cerebrais estão nascendo bem na região da memória”, afirmou Karen Postal, presidente da Academia Americana de Neuropsicologia Clínica, ao Science of Us.
Outra mudança após os exercícios foi registrada no lobo frontal, com o aumento de fluxo sanguíneo: a área é associada à concentração e foco, que controlam a tomada de decisão e a maneira como gerenciamos nosso tempo.
Seja entre amadores ou profissionais, os benefícios da corrida são algo certo entre os pesquisadores. Entre as conclusões mais recentes, o estudo publicado pelo periódico International Journal of Sport and Exercise Psychology observou melhoras no humor, inclusive durante os exercícios, o que talvez sirva para resumir o que atrai tanto os corredores.
Qual o Tamanho do Universo?
Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: "Que tamanho tem o universo?". Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: "O universo tem o tamanho do seu mundo". Perturbada, ela novamente indagou: "Que tamanho tem meu mundo?". O pensador respondeu: "Tem o tamanho dos seus sonhos".
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido. Se seus sonhos são frágeis, sua comida não terá sabor, suas primaveras não terão flores, suas manhãs não terão orvalho, sua emoção não terá romances. A presença dos sonhos transforma os miseráveis em reis, faz dos idosos, jovens, e a ausência deles transforma milionários em mendigos faz dos jovens idosos. Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.
Sonhe!
Augusto Cury
Como é por dentro outra pessoa?Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo.
Fernando Pessoa
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